sábado, 27 de fevereiro de 2010

Para Refletir!





Planejar: Para quê?




Planejar: para quê? Este deve ser nosso questionamento a fim de que tenhamos estabelecido um conceito próprio acerca do planejamento.

Planejamento - do latim Planu - projeto claro, manifesto, lançar adiante, que inclui uma série ordenada de ações e de meios destinados a atingir um fim, intenção (FERREIRA, 1975).

Para que o professor explore o tema a ser debatido na E.B.D. é necessário que tenha realizado o planejamento de sua aula, além da meditação diária da palavra de Deus e oração. Caso contrário, ao invés de seu aluno beber das águas cristalinas e correntes do rio da vida, beberá águas de cisternas (Howard Hendricks).

Faça uma autoavaliação de como você tem preparado suas aulas da E.B.D.

Preparei a lição de escola dominical para o domingo passado (marque uma resposta só):
- no sábado à noite, assistindo a um programa de TV;
- no carro, a caminho da igreja;
- durante a pregação;
- domingo, no café da manhã, abri a revista e corri os olhos no tema, acabei chegando à igreja um pouco atrasado;
- durante os avisos de abertura da escola dominical;
- não a preparei, mas tive duas ótimas idéias depois da aula.

Esperamos que não tenha sido nenhuma das alternativas anteriores, pois o cristão comprometido com o ensino da palavra de Deus almeja a excelência do ensino e procura alcancá-la, Paulo nos adverte: "... o que ensina, esmere-se no fazê-lo" (Romanos 12.7). Todavia, se você escolheu na autoavaliação uma das alternativas anteriores, ainda há tempo para se autocorrigir e começar a planejar suas aulas. Certamente poderá observar a diferença e avaliar se atingiu os objetivos propostos.

É indispensável que haja uma dedicação a esse ministério (ensino). O professor também necessita viver o que ensina e conhecer seus alunos, saber como seus alunos aprendem.
Precisamos sempre lembrar que: "Maldito, o que faz com negligência o trabalho do Senhor" (Jeremias 48.10). Temos que equacionar: Oração+Planejamento+Meditação da palavra de Deus = Ensino eficaz, efetivo, objetivos atingidos.

Por Cleide Eurich Sohn

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo

Estamos cansados de viver uma hipocrisia e no reino de Deus não podemos aceitar a pedagogia do fingimento.

Esta pedagogia que impera em muitos meios perpassa uma ilusão em que o professor pensa ter ensinado e o aluno pensa ter aprendido, a aula em si reveste-se apenas de uma aparência para dar uma certa credibilidade. Porém, o conteúdo não é aprofundado.

Professor, será que você se contenta em saber que seus alunos sabem responder todas as perguntas corretamente, até mesmo enunciar as verdades cristãs. Isto se refere ao volume de conhecimento enunciado, contudo como seus alunos estão aplicando essas verdades em sua vida?

Howard Hendricks adverte: "Jesus nos ensina que temos de amar ao Senhor Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento. Então quem quiser seguir a Cristo não pode colocar a mente em ponto morto".
No contexto atual, o professor necessita mobilizar seus alunos para o conhecimento, confrontando a realidade perante a palavra de Deus, proporcionando uma aprendizagem significativa.

Vamos refletir, como tem sido nossa prática docente na E. B. D. e não tentemos eleger os culpados, ao contrário, o professor tem grandes potencialidades de ser um agente de transformação trabalhando com um conteúdo contextualizado, planejado e vivenciado mediante a palavra de Deus.

HENDRICKS, Howard. Ensinando para Transformar vidas.
Por Cleide Eurich Sohn

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Histórico da Escola Bíblica Dominical

Conforme pesquisas a E. B. D. teve seu início com Robert Raikes em Gloucester na Grã-Bretanha em 1780. Raikes sentia compaixão pelas crianças de sua cidade entregues à delinquência, então, decidiu fazer algo em favor das mesmas. Procurava as crianças em plena rua e em casa dos pais e as conduzia à reunião. Devemos lembrar que esse trabalho começou com grupo de crianças consideradas arruaceiras, mas que tiveram suas vidas transformadas pelo poder da palavra de Deus, pois Raikes ministrava a Bíblia juntamente com as lições de linguagem, aritmética. Foi considerado "profanador do domingo" por seus opositores, pois seus oponentes diziam que reuniões de crianças mal comportadas, no templo, era uma profanação. Na fase experimental da E.B.D. (1780-1783), Raikes fundou 7 escolas dominicais somente em Gloucester, tendo cada uma 30 alunos em média. E em novembro de 1783, ele publicou em seu jornal a transformação ocorrida na vida de duas crianças. Um ano após, Raikes era o homem mais popular da Inglaterra. Em 1785 ele organizou a primeira União de Escolas Dominicais.

É certo que antes de Raikes já havia reuniões similares de instrução, contudo ele foi usado por Deus e popularizou e dinamizou o movimento.

No Brasil, Robert e Sarah Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical. Em 19 de agosto de 1855, na cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro, local onde esse casal dirigiu a primeira escola dominical a um grupo de cinco crianças. Mas foi suficiente para que seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Antes de 1855, houve reuniões de Escola Dominical, porém era de caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Vemos que desde o princípio o principal objetivo da Escola Dominical foi o de transformar vidas, mas pecebe-se que com o passar dos tempos a E.B.D. tornou-se algo somente para adultos, e seus objetivos (não que isso esteja totalmente errado)são apenas para os membros locais, esquecendo que este instrumento foi criado para evangelizar, resgatar vidas, trazer esperança, bem como anunciar a volta do Senhor Jesus.

Necessitamos porém, lembrarmos do ide de Jesus "Ide por todo mundo pregai o evangelho", (Mc. 16.15), e também da grande comissão de Mateus 28. 19 que diz ide ensinai todas as nações.

Não podemos nos conformar que as nossa Escola Dominical fique apenas entre quatro paredes, precisamos expandi-la, voltar as origens, onde crianças eram ensinadas no temor do
Senhor, onde crianças eram tiradas das ruas e devolvidas a sociedade como cidadãos transformados pelo poder de Deus.

Precisamos além disso fazer com que nossas escolas sejam um atrativo a mais em nosso bairros, ponto de referência para a comunidade, onde além de ensino eficaz da Palavra de Deus possamos ensinar algo a mais.

Enfim, estamos bem aquem do que o Senhor requer de nós, mas é necessário mudarmos o quanto antes, sairmos da mesmice, fazermos a diferença, e mostrar ao mundo que servimos um Deus que pode todas as coisas, e que por Ele, para Ele são todas as coisas.

Que o Senhor Jesus possa fazer com que cada um de nós tenhamos ânimo de fazer algo a mais, e se não houver espaço em nossas igrejas, que usemos da criatividade, que usemos do dinamismo, que usemos da visão que vem de cima para que vidas sejam alcançadas e o poder de Deus manifesto a um mundo cada vez mais caótico.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Dominical: um curso de treinamento para professores iniciantes e atualização de professores veteranos da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1981.

Por Rubens Sohn


O TRIBUNAL DE CRISTO

O Tribunal de Cristo vai realizar-se logo após o arrebatamento da Igreja.

“Mas tu, por que julgas o teu irmão? Pois todos havemos de comparecer perante o Tribunal de Cristo. (Rm. 14.10).

“Pois todos devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal" (2 Co. 5:10).

Neste julgamento todos os santos (crentes em Jesus) terão as suas vidas reveladas pelo Senhor num lugar onde cada um verá aquilo que foi e fez neste mundo para Deus ou na obra de Deus.

Isto é chamado à purificação da igreja. Tudo será trazido à mente e á presença das testemunhas: Os anjos e os santos. As atitudes e negligências cometidas no ministério, a boa e a má administração dos bens espirituais, a boa ou má conduta cristã, tudo será sondado pelo Senhor.

Todo o céu presenciará este julgamento.

E Tudo será revelado (Hb. 4:12-13; Mt. 10:26). (Porque sabemos isto, devemos habitar na plena luz que o Evangelho nos concede. Falar a verdade e procurar cumprir com a vontade de Deus que se revela na Sua Palavra. Isso decerto trará galardão de glória para nós. Como diz Paulo: "Se nós julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados" (1 Cor 11:31),

Ele vai recompensar todo o trabalho das nossas mãos e todo o nosso empenho demonstrado na honra do Seu Nome - ali naquele tribunal.
As obras dos santos serão todas provadas pelo fogo; ou seja, tudo será examinado.

Se as fizemos de boa vontade, receberemos galardão, mas se as fizemos com motivos de autobenefício, nada receberemos.
Este lugar não será um tribunal condenatório, antes um lugar onde Cristo vai recompensar ou não aqueles que são Filhos de Deus. Ninguém poderá ser condenado porque o Juiz é também o nosso Advogado e Ele afirma que não há mais condenação para aquele que Nele deposita a sua fé. Rm. 8.1 - Hb. 10.17 e João 3.18.

Cristo, o Juiz vai galardoar-te com coroas e galardões?

Que tens feito na Obra de Deus?

A tua vontade ou a Vontade Soberana de Deus?


Refrigério Edição n.º 118 - Setembro/Outubro 2007
Autoria: Samuel Pereira